Olá Téo,
Li seus Papéis.
Crônica? Ensaio? História curta? Não importa o gênero. Você inaugura um
modo literário de escrita consciente e irônica ante a realidade que nos cerca.
Entre observações de viagens ao exterior e perspicácia na visão da tecnologia e
no enfoque sociopolítico rumo ao Sul, torna-se especial sua visitação ao
Brasil. Ao Brasil tal como foi. Tal como é. E como gostaríamos que fosse.
Nesta
minha leitura, Os Meus Papéis, e seus, no acervo ideativo e na coleção
do afeto, passam também a ser nossos.
Parabéns
pelo livro.
Abraços
Mirian
de Carvalho
Em 30/10/2013
_________________________________________________________________________________
O craque Abritta
_________________________________________________________________________________
O craque Abritta
Se fosse jogador de futebol, poderíamos dizer do craque
Teócrito Abritta que “bate com as duas e brinca nas onze” e tal polivalência
está explícita no novo livro que ele acaba de lançar: Os Meus Papéis
reúne alguns dos textos literários de um profissional que se formou nas
ciências exatas, pois fez Mestrado e Doutorado em Luminescência e Física do
Estado Sólido e foi professor no Instituto de Física da UFRJ.
O próprio autor explica o nascimento da obra:
“Estava perdido em meio
àquela diversidade de textos. Escrever e transitar por universos variados traz
a vantagem da constante descoberta e enriquecimento pessoal no contato com
tantas pessoas e lugares diferentes. Porém, como enfeixar os textos, aparentemente
inconciliáveis, em um livro? O rumo foi vislumbrado ao reler a obra poética de
Cecília Meireles. Será uma viagem.”
Janistraquis e eu embarcamos junto e convidamos o
considerado leitor a fazer o mesmo, porque vale a pena. Aliás, antes que eu me
esqueça, Teócrito Abritta também é um fotógrafo de altíssimo nível, como
atestam os trabalhos publicados durante sete anos no Montbläat, a
melhor revista eletrônica do Brasil, fundada pelo saudoso Fritz Utzeri.
(Os Meus Papéis foi lançado pela Oficina do Livro
Editora, de Ivan Cavalcanti Proença.).
Jornal da ImprenÇa.
Coluna de 6 de dezembro de 2013.
Moacir Japiassu
--------------------------------------------------------------------------------
A
Capa
Olha, sobre os “textos” falo depois.
Mas minha impressão sobre a capa eu falo agora. Ops, escrevo...
Escolheste muito bem o fundo cinza para sustentar a imagem da estante de
madeira.
Não é um puro cinza, pigmentos ocultos o tornam quente/forte, longe da
mesmice da mistura branco e preto. Esta
é a cor e suas variações que uso para as paredes em meus ambientes. Eu digo que através dela, a madeira e tudo (tecido
objetos, outras cores) fluem sem competição.
Veja que no seu livro a imagem da estante libera até a energia do dono,
acredito ter sido esta a amigável proposta, que configura e reafirma o título
“OS MEUS PÁPEIS”. Querendo dizer: “esta
é a ideia que faço e quero de mim.”
Tento ler nas lombadas os títulos, mas meus olhos acabam brincando com os
pertences. A identidade dos objetos fala
muito sobre nós, talvez por isso desejamos ter a arte por perto, para que ela
nos represente e para que ela substitua os brinquedos da infância.
O carimbo, a despojada foto pessoal, na bela moldura de madeira, são as
marcas mais incisivas do dono, embora sutis.
A madeira denota solidez, mas aí tem muitos materiais dando a mesma
impressão. Tem mármore italiano como
base de uma linda escultura de Leão a sustentar os livros. Amei (vou botar na minha lista encontrar algo
tão bonito assim). Tem o ferro, tem
bronze no castiçal, será que é mesmo um castiçal (tá escurinho)? Bom, nem vou tentar descrever as peças. A fotografia associa que algumas coisas devem
ficar subentendidas. Nem tudo precisa
ser revelado e a caixinha de segredos, na cor da paixão, assegura isso.
Bom, em resumo, esta foi uma bela forma de apresentar “Os Meus
Papéis”. Afinal não foi a estante a
companheira ocular deles?
Abraço Lena
------------------------------------------------------------------------------------
O
TREM de junho de 2015 sobre Os Meus (Seus) Papéis.
Amigo Teócrito,
Segue O TREM de junho. Demos um toque sobre Os Meus (Seus)
Papéis.
Marcos Caldeira
Caro, Marcos
Se em Minas tem "A Terceira Margem do Rio", por que não teria "A Terceira Margem do Livro"?
Assim penso lendo seus comentários sobre os
"Meus (Nossos) Papéis". Obrigado por este passeio de Trem de Ferro
por esta margem independente e rara, justamente no seu aniversário de dez anos
de sobrevivência.
Grande Abraço para você e todo este Povo do Trem.
Teócrito Abritta
--------------------------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário